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Talvez ele não seja o " Camisa 10 da seleção " como diz o verso da música interpretada por Luís Américo, mas o criativo meia Renato Cajá foi um dos destaques da vitória rubro negra sobre o São Paulo.
Habilidoso, rápido e criativo foi dele o passe preciso para Dinei empatar o jogo na primeira etapa da partida resgatando o fator emocional uma vez que o tricolor do Morumbi detinha uma maior posse de bola e pressionava o Vitória no seu campo de defesa.
Começa o segundo tempo e o técnico Caio Jr. muda o posicionamento da equipe e a disposição tática dos jogadores em vencer a partida foi um determinante para a mudança de atitude.
Jogada de Maxi Biancucchi pela direita que cruza para entrada de Renato Cajá que perde um gol incrível sob o olhar de Rogério Ceni.
Na sequência cruzamento de Nino Paraíba e o aguerrido Escudeiro é deslocado no ar e o árbitro da partida Francisco Carlos do Nascimento não teve dúvidas em marcar . Preciosismo de Renato Cajá fez com que Rogério Ceni crescesse na frente dele e a cobrança saiu por cima do gol desperdiçando a chance de colocar o Vitória à frente no marcador.
E eis que o mundo mágico do futebol reservou uma das jogadas plasticamente mais emocionante do Estádio Manoel Barradas. Escudeiro faz a inversão de jogada , Renato Cajá num lindo domínio de letra deixa o lateral Juan perplexo no lance avança com velocidade e serve a Nino Paraíba que precisamente cruza a bola entre os defensores do São Paulo até os pés do artilheiro Maxi Biancucchi que faz a alegria da torcida.
Renato Cajá talvez não seja o camisa 10 da seleção , mas é o toque criativo do meio campo rubro negro nesse campeonato brasileiro. Quem esteve presente no Barradão foi privilegiado em ver uma bela jogada contra um adversário qualificado mas que o leão saiu com a merecida Vitória.
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