“Fiz tudo baseado na legalidade. Os novos sócios vão participar e votar na assembleia”. Com essas palavras, o interventor e advogado Carlos Rátis confirmou a Assembleia Geral dos sócios pra amanhã, a partir das 9h, na Fonte Nova.
O advogado, convicto, rebate a decisão do juiz Antônio Maron Agle Filho, da 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que determinou a suspensão de cadastro de novos sócios no Bahia com pagamento da joia a somente R$ 10: “determinando que suspenda, de imediato, até ulterior decisão, ou ordem superior, procedimento relativo a novas inscrições de sócio patrimonial por valor diverso daquele até aqui fixado pelo Conselho Deliberativo”, diz o documento de ontem.
Interventor nomeado pela Justiça, Carlos Rátis garante que novos sócios poderão votar na Assembleia Geral de amanhã, na Arena Fonte Nova (Foto: Marina Silva/Correio)
A liminar foi concedida ao ex-conselheiro Danilo Habib do Val, filho de Dilton Lima do Val, ex-assessor parlamentar de Marcelo Guimarães Filho, deposto do cargo de presidente do Bahia pela Justiça. A medida, de acordo com Rátis, não anula os títulos registrados até o momento que o interventor for intimado, o que deve acontecer hoje. Ontem, porém, foi o prazo final para os novos sócios se cadastrarem a tempo de participar da assembleia.
“A decisão do juiz não interfere em nada no meu trabalho aqui no Bahia. Ainda cabe um recurso e estamos conversando sobre isso. O objetivo principal agora é a democratização do Esporte Clube Bahia e que o clube tenha 100 mil sócios”, afirmou Rátis, animado.
Na liminar, Antônio Maron Filho estipula uma multa diária de R$ 5 mil caso o tricolor realize novas inscrições de associados por valor diferente ao de R$ 300. Carlos Rátis volta a falar que fez tudo dentro dos meios legais. “Como interventor nomeado pela Justiça, acumulo funções de presidente e também no Conselho Deliberativo. Não existe nada de ilegal nisso. Quem está na lista poderá votar tranquilamente no sábado (amanhã)”, diz.
A campanha de associação em massa do Bahia foi iniciada no mês de julho pelo próprio interventor Carlos Rátis. Com o slogan ‘Você pode conquistar mais um título com o Bahia: o de sócio’, o plano teve a adesão da torcida azul, vermelha e branca em pouquíssimo tempo. Em menos de 48 horas, pouco mais de 10 mil pessoas se associaram pra participar ativamente da vida política do clube. Hoje, segundo as contas do clube, aproximadamente 17 mil pessoas estão cadastradas, sendo que cerca de 8 mil com direito a participar da Assembleia Geral, que pretende reformar o estatuto.
Marcelo Guimarães Filho
Ainda ontem, o ex-presidente Marcelo Guimarães Filho procurou a comissão de intervenção e regularizou sua situação como sócio remido. Ele apresentou uma justificativa considerada “contundente” pela comissão e está apto para a votação de amanhã, mas a tendência é que não compareça. Marcelo Filho está destituído da presidência desde o dia 9 de julho.
Além disso, deixar o presidente destituído de fora da assembleia poderia soar como uma personalização da intervenção, o que não seria adequado. Muitos dos sócios com problemas na documentação tentaram se regularizar para participar da assembleia, mas nem todos tiveram suas justificativas aceitas.
O advogado, convicto, rebate a decisão do juiz Antônio Maron Agle Filho, da 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que determinou a suspensão de cadastro de novos sócios no Bahia com pagamento da joia a somente R$ 10: “determinando que suspenda, de imediato, até ulterior decisão, ou ordem superior, procedimento relativo a novas inscrições de sócio patrimonial por valor diverso daquele até aqui fixado pelo Conselho Deliberativo”, diz o documento de ontem.
A liminar foi concedida ao ex-conselheiro Danilo Habib do Val, filho de Dilton Lima do Val, ex-assessor parlamentar de Marcelo Guimarães Filho, deposto do cargo de presidente do Bahia pela Justiça. A medida, de acordo com Rátis, não anula os títulos registrados até o momento que o interventor for intimado, o que deve acontecer hoje. Ontem, porém, foi o prazo final para os novos sócios se cadastrarem a tempo de participar da assembleia.
“A decisão do juiz não interfere em nada no meu trabalho aqui no Bahia. Ainda cabe um recurso e estamos conversando sobre isso. O objetivo principal agora é a democratização do Esporte Clube Bahia e que o clube tenha 100 mil sócios”, afirmou Rátis, animado.
Na liminar, Antônio Maron Filho estipula uma multa diária de R$ 5 mil caso o tricolor realize novas inscrições de associados por valor diferente ao de R$ 300. Carlos Rátis volta a falar que fez tudo dentro dos meios legais. “Como interventor nomeado pela Justiça, acumulo funções de presidente e também no Conselho Deliberativo. Não existe nada de ilegal nisso. Quem está na lista poderá votar tranquilamente no sábado (amanhã)”, diz.
A campanha de associação em massa do Bahia foi iniciada no mês de julho pelo próprio interventor Carlos Rátis. Com o slogan ‘Você pode conquistar mais um título com o Bahia: o de sócio’, o plano teve a adesão da torcida azul, vermelha e branca em pouquíssimo tempo. Em menos de 48 horas, pouco mais de 10 mil pessoas se associaram pra participar ativamente da vida política do clube. Hoje, segundo as contas do clube, aproximadamente 17 mil pessoas estão cadastradas, sendo que cerca de 8 mil com direito a participar da Assembleia Geral, que pretende reformar o estatuto.
Marcelo Guimarães Filho
Ainda ontem, o ex-presidente Marcelo Guimarães Filho procurou a comissão de intervenção e regularizou sua situação como sócio remido. Ele apresentou uma justificativa considerada “contundente” pela comissão e está apto para a votação de amanhã, mas a tendência é que não compareça. Marcelo Filho está destituído da presidência desde o dia 9 de julho.
Além disso, deixar o presidente destituído de fora da assembleia poderia soar como uma personalização da intervenção, o que não seria adequado. Muitos dos sócios com problemas na documentação tentaram se regularizar para participar da assembleia, mas nem todos tiveram suas justificativas aceitas.
Fonte : site correio24horas
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