Diagnóstico rubro negro : meio de campo de marcação e criação


O Vitória superou o Náutico dentro do Barradão em partida válida pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro pelo apertado placar de 2x1. 

Momentaneamente a equipe respira na competição e terá tranquilidade para enfrentar o desesperado Vasco da Gama em São Januário que luta para sair da zona do rebaixamento.

A equipe rubro negra continua com sérios problemas no setor de meio de campo o qual definitivamente o meia Renato Cajá há muito tempo não vem correspondendo dentro de campo como sendo aquele jogador de criação e desequilíbrio que se espera nos jogos mais difíceis.

Contra o Náutico lanterna da competição a equipe teve grandes dificuldades de superar a forte marcação imposta pela equipe visitante e desperdiçou a oportunidade de melhorar o saldo de gols na competição.

Destaque pela movimentação e espírito de luta dos jogadores Marquinhos e o artilheiro Dinei que balançou a rede por 02 vezes. Vale ressaltar que nos dois gols tivemos a participação dos dois laterais Ayrton e Juan servindo ao atacante fato esse que não vinha acontecendo e que deve ser uma das principais opções quando se tem dificuldade de se furar um bloqueio defensivo.

Como não se formou um elenco no início da competição e todo mundo sabe que no Campeonato Brasileiro as equipes sofrem com as contusões e suspensões é preciso qualificar a equipe com jogadores em atividade nos seus clubes. Não tem outra alternativa senão buscar reforços que cheguem e assumam a titularidade ou que alguns jogadores das divisões de base possam dar uma maior segurança no desarme e na criação das jogadas no meio de campo.

Arthur Maia recém integrado a equipe pode ser uma alternativa para melhorar a criação das jogadas desde que esse atleta deixe de ser uma eterna promessa e assuma a condição de titular e desequilibre dentro de campo . 

O calendário do futebol brasileiro faz com que o desgaste dos atletas sejam uma constante em todos as equipes, porém quem quer atingir seus objetivos precisa ter elenco qualificado para não oscilar dentro da competição e não correr riscos de zona de rebaixamento. 

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