O Pauta Esportiva aproveitando a linha ascendente do clube no Campeonato Brasileiro vai analisar com indepedencia e isenção as eleições que irão determinar o futuro do clube nos próximos 03 anos.
Observa-se nas redes sociais e na mídia em geral algumas manifestações a favor e outras contra a atual gestão. Sem o oportunismo do que acontecerá com o Vitória no final do Campeonato Brasileiro cabe uma reflexão do passado, presente e o que almejamos para o futuro.
Como ninguém nessa vida chega ao sucesso sozinho se torna desnecessário citarmos nomes, mas é inegável que as pessoas que construiram tudo o que vemos no Vitória tem serviços prestados e estão sim no marco divisório da história do clube. Deram o seu suor, lutaram contra tudo e contra todos numa época que ser Vitória era um desafio . Deram visibilidade, respeito, fizeram com que o clube se tornasse uma marca forte no mercado brasileiro e internacional.
Mas, é verdade também que devido as vaidades da vida e circunstâncias do mundo empresarial houveram sucessivos erros de gestão, equívocos, apostas mau sucedidas, riscos que culminaram num capítulo dos mais tristes da história do clube que foi a queda para a série C .
Esse fato fez o clube retroceder, inviabilizar investimentos (dentre eles a construção de uma arena rubro negra), parcerias , redução de cotas e arranhou a imagem do EC Vitória .
É verdade que nesse capítulo da história do clube ficaram jogadores com grande potencial de negociação futura que atenuariam os débitos contraídos. Mas, havia naquele instante a necessidade imperiosa de virar a pagina e administrar um clube com consideráveis problemas financeiros. Não se podia tirar as certidões negativas para novos patrocínios, não se tinha cota de tv para série C . Enfim, necessitava de recursos imediatos para se gerir o clube e seguir em frente.
Dentro de campo tivemos a perda inexplicável do título em 1992 pela segunda divisão quando 60.442 presentes na Fonte Nova viu o Paraná vencer o rubro negro. Não foi só fatores dentro das quatro linhas o responsável por esse resultado.
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Méritos incontestáveis pela campanha de 1993 onde o clube chegou a final contra o Palmeiras de 93 com jogadores no auge de suas carreiras e o título não veio. Em 2005 um dos piores episódios da história do clube, queda para a série C , episódio com o goleiro Felipe e vexame nacional .
Virando a página o clube entrou na gestão de "política pés no chão" e até certo ponto num primeiro instante era preciso tomar medidas firmes administrativas para resgatar a credibilidade e recuperar a saúde financeira.
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De fato ninguém sai de uma série C para a elite do futebol brasileiro por acaso, se assim o fosse muitos clubes que penam nessa divisão já teriam saído dessa situação. É preciso reconhecer que administrativamente foi organizado as finanças do clube, negociado dívidas, emitido certidões negativas e firmado novas e parcerias. Se o clube efetivamente tivesse qualquer irregularidade contábil como afirmam o viés jurídico e a imprensa certamente já teriam analisado, investigado e amplamente divulgado.
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Dentro de campo entram na conta dessa atual gestão a falta de ousadia em qualificar a equipe para a Copa do Brasil de 2010 o qual tinha plena condições de superar a boa equipe do Santos. Além disso deixaram escapar o título de campeão da série B com 04 a 05 rodadas de antecipação pela falta de habilidade em resolver questões extra campo.
Em síntese, esse retrospecto visa mostrar erros e acertos das duas administrações e que em comum não conseguiram dar um título de expressão nacional ao Vitória. Em ambas sempre houveram falhas em não se priorizar caminhos mais curtos de conquistas que são a Copa do Brasil e Sul-Americana ou menosprezar conquistas menores da segunda divisão.
Que a futura gestão que venha vencer as eleições e assumir o clube possa finalmente absorver com inteligência os aspectos positivos das duas administrações e que na quesito futebol possa fazer um planejamento sério, eficiente, com uma equipe de especialistas no desempenho das suas funções para que possa assim tornar possível as conquistas e os títulos esperados pela nação rubro negra.
PRECISAMOS TER UM PRESIDENTE QUE PENSE PRA FRENTE QUE INVISTA NO CLUBE DE FORMA INTELIGENTE E QUE TRAGA JOGADORES REALMENTE DE NIVEL MESCLANDO COM A NOSSA BASE QUE É UMA DAS MELHORES DO PAÍS
ResponderExcluirConcordo plenamente Marcos Roque precisamos de um choque de gestão no sentido de desenvolvimento e crescimento planejado. Priorizar Copa do Brasil e Sul- Americana. Manter a filosofia de revelar jogadores e montar uma equipe antes dessas competições.
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