O mundo e a bola são redondos e não é por acaso. Apesar da elegância e palavras sempre polidas e bem colocadas pelo competente técnico Ney Franco a partida do próximo sábado (05) contra o São Paulo no Estádio do Morumbi certamente terá um sabor especial para o comandante rubro negro.
Depois de abraçar o projeto de comandar as seleções de base do Brasil atendendo um pedido do então Presidente da CBF Ricardo Teixeira Ney Franco vinha realizando um bom trabalho e tendo bons resultados como a conquista do Sul-Americano sub-20, classificando o Brasil às Olímpíadas de Londres. Depois venceu o Mundial sub-20 na Colômbia.
Com os insucessos de Mano Menezes e o afastamento de Ricardo Teixeira eis que o atual Presidente José Maria Marin assume o comando da CBF e os planos traçados por Ney Franco pareciam não tão garantidos assim, ou seja assumir a seleção em 2018.
Foi nesse panorama que surgiu a proposta de dirigir o São Paulo, clube com uma das melhores infraestrutura do futebol brasileiro, além de poder contar com a divisão de base do clube localizada na cidade de Cotia.
Confirmando sua competência o início de Ney Franco à frente do São Paulo foi promissor classificou o time para a taça Libertadores da América de 2013 e conquistou o título da Copa Sul-Americana.
Internamente tinha que lidar com alguns desafios, dentre eles as constantes pressões de escalar Paulo Henrique Ganso contratado a preço de ouro no valor de R$24 milhões. O time de Ney Franco contava com Jadson em boa fase na criação das jogadas e o garoto Lucas jogando em alto nível.
Fora de forma e ritmo de jogo Ney Franco conseguiu convencer a diretoria que o melhor a ser feito era trabalhar melhor o jogador e num momento melhor coloca-lo para jogar.
Além disso havia problemas no São Paulo com relação as peças de reposição e para o lugar de Lucas a indicação de Ney Franco era que o clube trouxesse Varga, mas a diretoria cochilou e o Grêmio chegou na frente e contratou o jogador.
Para tornar a defesa mais compacta Ney Franco pediu o retorno de Lugano ao clube, mas a diretoria preferiu trazer Lúcio que já não mais era o jogador de destaque e técnica de outros tempos. Não se adaptou ao esquema e teve que ser afastado em decorrência dos maus resultados.
O treinador cedeu novamente.
Como se não bastasse tudo isso conviveu com os atos de indisciplina de Luís Fabiano e Rogério Ceni que queria escalar o time que deveria ir a campo ou qual substituição que o treinador deveria fazer como foi o caso envolvendo o jogador Cícero.
Em meio a todo esse desgaste perdeu a Recopa para o principal rival o Corinthians e findou seu ciclo no clube.
Sobre Rogério Ceni o técnico Ney Franco chegou a afirmar : "Não tive nele o capitão de que precisava. Havia a preocupação de quebrar marcas individuais. Até em contratações: se chega um nome que é do interesse dele, ele fica na dele; se não é, reclama nos corredores."
Questionado sobre o legado deixado por Ney Franco ao São Paulo Rogério Ceni falou " zero, zero, zero " .
São Paulo e Vitória vivem momentos distintos no Campeonato Brasileiro, sob o comando de Ney Franco o rubro negro da boa terra ocupa a 5ª posição na tabela com 62,5% de aproveitamento e há sete jogos de invencibilidade.
Pelos lados do Morumbi depois de 03 vitórias consecutivas com a chegada do técnico Muricy Ramalho voltou a rondar a zona de rebaixamento depois de três derrotas sendo a última de goleada para o rival Santos.
Um triunfo rubro negro pode colocar o São Paulo bem próximo ao rebaixamento e o Vitória na briga de vez pela conquista de uma vaga na Copa Libertadores.
#aVingança!!
ResponderExcluirInfelizmente, só o vitória não deve ganhar do são paulo T.T
ResponderExcluirsá pohha