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Apesar da ousadia, espírito de luta e vontade não foram suficientes para o Vitória superar a equipe do Criciúma em partida válida pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro no estádio Heriberto Hülse em Santa Catarina.
Repetindo a formação com 03 atacantes de ofício o rubro negro não começou bem a partida permitindo que a equipe da casa tivesse uma maior posse de bola e levasse perigo ao gol do goleiro Wilson. Alguns jogadores não estavam rendendo como o esperado tais como Escudero e Cárcere e isso comprometia que o Vitória incomodasse a defesa do tigre.
Como se não bastasse isso o experiente Wilson Luiz Seneme teve interpretações equivocadas na partida e viu falta de Victor Ramos numa disputa de bola com o jogador Lins. Esse lance originou a cobrança de falta de em que a bola foi alçada na área e o próprio Victor Ramos involuntariamente acabou tocando com a mão na bola o que resultou na marcação de penalidade máxima pela arbitragem convertido pelo atacante Wellington Paulista.
No segundo tempo o técnico Ney Franco tirou Willian Henrique e colocou Maxi Biancucchi e promoveu ainda a entrada de Danilo Tarracha para a lateral esquerda deslocando Juan para o meio campo de criação no lugar de Michel . As mudanças tornaram a equipe mais consistente com uma maior posse bole e qualidade no passe.
Com essa melhoria técnica e aliado ao empenho dos jogadores eis que a equipe foi premiada. Para entrar para história do clube com o milésimo gol Dinei que também não estava numa noite inspirada de cabeça igualou a partida e foi o responsável pelo gol 1000 em campeonatos brasileiro.
O gol de empate deu moral ao rubro negro da boa terra que pressionava a limitada equipe do Criciúma que vê o fantasma do rebaixamento rodando o tricolor de Santa Catarina.
O Vitória tinha o domínio do jogo, porém não conseguia criar grandes chances reais de finalização e definir a partida. Além disso, em jogadas de contra ataque Wilson salvou o Vitória em duas investidas do time da casa.
No final da partida a bola do jogo. Contra ataque do Vitória e Alemão que havia entrado no lugar de Escudero serve Ayrton que de frente para o gol bate por cima do gol do goleiro Galatto.
Com o empate torna-se mais difícil a conquista de uma vaga para a taça Libertadores, pois agora o Vitória precisa vencer Flamengo e Atlético MG, torcer pelo tropeço de Botafogo e Goiás e contar ainda com o título do Atlético PR pela copa do Brasil .
A vontade de vencer permite ousar e arriscar. Sair da previsibilidade e do senso comum. Um dos principais responsáveis por essa bela campanha do rubro negro sem sombra de dúvida deve ser creditado ao técnico Ney Franco.
Independente de se conquistar o objetivo da Libertadores essa comissão técnica provou dentro das quatros linhas que é possível surpreender e buscar objetivos outros, muito além de apenas permanecer na elite do futebol brasileiro ou lutar contra a zona do rebaixamento.
O objetivo no jogo de hoje era a vitória, mas dentro do imponderável futebol clube nesse campeonato brasileiro tudo pode acontecer e enquanto a possibilidade do G5 existir a disputa segue até a última rodada, assim como já destacado pelo próprio comandante rubro negro.
FICHA TÉCNICA:
CRICIÚMA 1 X 1 VITÓRIALocal: estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC)
Data: 23 de novembro de 2013, sábado
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Assistentes: Vicente Romano Neto e Bruno Salgado Rizo (ambos de SP)
Gols: Criciúma: Wellington Paulista (de pênalti), aos 12 minutos do primeiro tempo. Vitória: Dinei, aos sete do segundo.
Cartões amarelos: Criciúma: Sueliton, Bruno Renan e Henik. Vitória: Victor Ramos e Juan.
CRICIÚMA: Galatto; Sueliton, Ewerton Páscoa, Fábio Ferreira e Marlon; Henik, Serginho, Elton (Bruno Renan) e Morais (André Gava); Lins (Cassiano) e Wellington Paulista.
Técnico: Argel Fucks
VITÓRIA: Wilson; Ayrton, Victor Ramos, Kadu e Juan; Michel (Danilo Tarracha), Luís Cáceres e Escudero (Alemão); Marquinhos, Dinei e William Henrique (Maxi Biancucchi)
Técnico: Ney Franco
Não estava muito inspirado hoje o autor, o texto está truncado com erros de concordância; no início do primeiro período por exemplo este " apesar" é totalmente dispensável, há outros erros no decorrer do texto. vamos melhorar!
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