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Não será ainda contra a Ponte Preta que o Vitória poderá optar por uma formação mais produtiva na zona de meio de campo de criação com a presença de Juan e Escudero e finalmente que o meia Renato Cajá possa ser sacado do time titular e ocupar o banco de reservas.
Suspenso por conta do terceiro cartão amarelo Juan não estará em campo em Campinas e pelo que tudo indica o voluntarioso Euller será o titular na lateral esquerda, pois Danilo Tarracha está voltando de contusão. Essa partida será a oportunidade para que o jovem atleta rubro negro possa conquistar a confiança do técnico Ney Franco e justificar a titularidade na sequência dos jogos.
Contra o Corinthians em mais uma oportunidade com a esperança que Renato Cajá pudesse desequilibrar ele decepcionou. Sonolento e disperso em campo é nítido a sua falta de sintonia. Burocraticamente ele tenta ser voluntarioso em campo, mas falta a vontade, a garra e o espírito de luta. É visível o empenho e a dedicação de Escudero, Dinei, Marquinhos, Cáceres que se não estavam numa jornada inspirada lutaram o jogo inteiro.
Quando deslocado para o meio de campo em alguns toques na bola Juan consegue ser bem mais produtivo que o meia Renato Cajá cuja má fase insiste em não passar.
Um campeonato tão competitivo e qualificado como o brasileirão não se pode ter um jogador responsável pelas jogadas de criação da equipe em que seu último bom jogo em casa foi contra o São Paulo no primeiro turno e na partida contra o Atlético PR onde fez um gol e teve um bom desempenho nessa partida.
Na atual realidade as cobranças de falta ficam sob responsabilidade do lateral Ayrton e os escanteios a cargo de Marquinhos. No gol do Corinthians, apesar de não ser sua função, mas permitiu que o pequeno Romarinho subisse livre para cabecear para a defesa parcial do goleiro Wilson.
Sobre a estratégia adotada pelo técnico Ney Franco foi a correta visando a conquista dos três pontos em colocar uma equipe ofensiva. Porém, faltou corrigir as investidas de Romarinho nas costas de Juan e anular as ações do meia Douglas que articulava bem as jogadas de ataque.
Quando Ney Franco fez as mudanças no segundo tempo e o time tocou a bola e fez uma boa triangulação saiu o gol de empate numa bela jogada. Faltou ao Vitória envolver mais a equipe adversária e chegar mais em jogadas na linha de fundo.
Contra a desesperada Ponte Preta o treinador irá contar com o retorno da zaga titular e o polivalente Luiz Gustavo deve compor o meio campo de marcação junto com o paraguaio Luis Cáceres. Cabe destacar que Renato Santos e Luiz Gustavo fizeram uma grande partida contra o alvi-negro paulista.
Nessa reta final da competição o Vitória terá que ficar atento as pressões, arbitragem e ter a competência de fazer o resultado em campo sem desperdiçar as oportunidades, pois tudo pode acontecer quando envolve fuga de rebaixamento e aproximação do G4.
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