Julián Viáfara verdadeiro ídolo rubro negro


Foto divulgação/Internet
Não se cria um ídolo por acaso ou aparece da noite para o dia. Tem que ter história, dedicação, identificação com a torcida e acima de tudo honrar e respeitar as cores do clube. 

É dessa forma que Julián Viáfara se tornou um ídolo do Vitória e independente dos bastidores e de um momento específico dentro das quatro linhas é inegável o carinho e o apreço que ele tem pelo Vitória clube que aprendeu a gostar.

No momento atual do futebol brasileiro é cada vez mais raro se ver nas equipes jogadores plenamente identificados com o clube. Cada vez mais a relação comercial e o capitalismo impera nessa relação e os gestos de dedicação não passam de encenações visando atingir visibilidade e outros objetivos.

Pauta Esportiva compartilha com a seleta e criteriosa torcida rubro negra essa entrevista concedida a um jornal de grande circulação da cidade com o eterno ídolo colombiano e gostaria de saber a sua opinião : você gostaria de ver o goleiro Viáfara defendendo as cores rubro negras ? Participe e deixe a sua opinião .

Segue abaixo a íntegra da entrevista :



Goleiro colombiano não esconde desejo de voltar ao rubro-negro baiano

Há duas semanas, o goleiro Viáfara, capitão e ídolo do Vitória entre 2008 e 2011, fez uma homenagem ao clube postando, no Instagram, a foto de sua nova tatuagem no braço: um leão. Para ele, foi uma declaração de um vínculo afetivo que ainda não se rompeu.

Viáfara, hoje morando na Colômbia, seu país natal, segue torcendo pelo rubro-negro e não esconde o desejo de voltar a jogar no clube. Nos últimos meses, já teve conversas com os dirigentes para tratar do assunto. Segundo ele, a possibilidade segue viva.

O Vitória é mesmo algo tão marcante em sua vida?
Fiz a tatuagem no dia 27 de dezembro. Na verdade, eu nunca fui um amante de tatuagens. Gostava, mas não queria fazer muitas. Até que apareceu o desejo de marcar no meu braço as coisas mais importantes da minha vida. Pela ordem, a primeira foi Deus, depois os pezinhos das minhas três filhas (Valerie, 7 anos, Lua, 5, e Mariangel, 2), depois a tatuagem de um paredão, que é o apelido que eu ganhei quando jogava o Vitória. Mais atrás no meu braço eu tatuei o leão em homenagem ao clube.


Foram dezenas de comentários de torcedores felizes com a tatuagem e pedindo para você voltar para o Vitória. Você também tem esse desejo?

É uma meta que criei mais ou menos desde meados de 2013. Na época, eu procurei o presidente Alexi Portela, batemos um bom papo, mas ele me disse que, naquele momento, o Vitória estava muito bem servido de goleiros. Que talvez um negociação pudesse ocorrer no fim do ano. Quando chegou o fim do ano, eu o procurei de novo. Alexi me disse que não era mais o presidente, que eu procurasse outros membros da diretoria. Então, eu falei com o diretor de futebol Raimundo Queiroz. Tivemos um bom papo também, mas a negociação não andou. 

                                                                                     Foto divulgação / Internet
Há, então, a chance de Viáfara voltar ao Vitória?
Eu estou livre e quero muito voltar. A minha volta está nas mãos deles, dos dirigentes.

Mesmo na Colômbia, você segue acompanhando o Vitória?
Estou ligado em tudo. Assisto aos jogos e vejo o noticiário na internet. Fiquei muito feliz com o Campeonato Baiano do ano passado e vibrei com as goleadas sobre o Bahia. Este ano, estou confiante no Vitória de novo. Estou ligado que o time está forte, cheio de gringos. Soube também que tem até vira-folha por aí (se refere a Maxi Biancucchi)...

Você crítica a decisão de Maxi em trocar o Vitória pelo Bahia?
Não. Eu penso que cada pessoa é livre para fazer o que quer. É preciso respeitar a decisão dele. O que Maxi Biancucchi fez estava totalmente dentro do seu direito.

E se fosse o Viáfara? Toparia jogar no Bahia se recebesse uma boa proposta?
De jeito nenhum! Se algum dia eu voltar a morar em Salvador, que é o que quero, mas se não tiver proposta do Vitória, eu prefiro ir jogar no Ypiranga.

Bahia jamais, então?
Por tudo que eu vivi no Vitória, pelo imenso carinho que eu recebi da torcida, não há condição de eu jogar no Bahia. Eu fui muito apoiado em todos os bons e maus momentos que tive no clube. Jogar no Bahia seria um desrespeito a minha história, ao Vitória e a sua torcida.

Por esse raciocínio, Maxi estaria errado...
A situação dele é outra. Maxi Biancucchi jogou apenas um ano no Vitória. Ele não construiu uma história longa como eu, Vanderson ou Neto Baiano. O vínculo dele com o Vitória era pequeno.

Comentários

  1. gostaria muito do grande paredão de volta, seria tbm uma grande jogada de marketing.

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