Vitória decepciona e acende o sinal de alerta

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Apesar de ter mantido uma base que atuou pelo Campeonato Brasileiro na última temporada a estréia do Vitória na Copa do Nordeste pode ser classificada como decepcionante. Jogando em casa  antes da reforma visando a Copa do Mundo, a equipe rubro negra foi superada pela modesta, porém competente equipe do América - RN que se preparou visando entrar forte nessa competição regional.

Apesar do resultado adverso esse tropeço serviu para acender o sinal de alerta sobre a necessidade de se qualificar esse elenco visando tornar a equipe mais competitiva e menos vulnerável no setor defensivo. Para a disputa da Copa do Nordeste o perfil dos adversários, diferente do Campeonato Brasileiro, será inicialmente não deixar o Vitória jogar povoando o meio de campo e nas jogadas de contra ataque construir o marcador. 

Ficou bem claro que a equipe necessita ter como opção volantes de forte marcação afim de dar equilíbrio no setor de meio de campo e uma maior proteção a dupla de zaga. Transferir para Cáceres e Lucas Zen a responsabilidade de exercer funções de desarme e marcação é expor demais a equipe que viu o adversário chegar com facilidade na meta do goleiro Wilson.

Independente da pré temporada a diretoria do Vitória precisa traçar um planejamento diferenciado para 2014, pois com o calendário apertado devido a Copa do Mundo a necessidade de formar o elenco antecipadamente será de fundamental importância para entrar entrosado e bem preparado para a disputa da Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.

A partida de estréia ficou no passado e agora a equipe está focado na reabilitação fora de casa contra a equipe do Confiança. Ao técnico Ney Franco cabe agora buscar uma nova formação mais compacta, qualificada e criativa tendo como objetivo a plena reabilitação dentro da competição.

O revés serviu para mostrar claramente que apesar das renovações e integração de jogadores da base à necessidade contratação de uma meia e no mínimo 02 volantes diferenciados e qualificados são urgentes e que a postura para disputa da Copa do Nordeste tem que ser diferente do Campeonato Brasileiro onde as equipes jogam e deixam jogar e no âmbito regional a disputa é bem mais acirrada e repleta de surpresas.

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