Em mais um revés vexatório pela Copa do Nordeste fica a seguinte reflexão : O Esporte Clube Vitória é muito grande para ser apequenado por uma administração amadora que repete os mesmos equívocos elementares do passado.
Como bem disse o treinador Muricy Ramalho: " a bola pune" e dentro das quatro linhas o Vitória inicia a temporada manchando sua história e perdendo uma receita considerável de R$ 1,5 milhão de premiação fora a bilheteria.
Até quando vamos ter essa política de contratações durante as competições e esperar os imprevistos tão previsíveis do futebol acontecerem para qualificar a equipe ?
Futebol é investimento e a vitrine do negócio de um clube está no seu elenco e na qualidade dos seus jogadores. O sucesso de uma gestão profissional passa pela administração consciente da receita do clube, seu planejamento, salários em dia, investimento no marketing e principalmente correr riscos calculados em busca de objetivos rentáveis e de grande visibilidade.
Numa época totalmente diferente da realidade atual o Vitória ousou e trouxe o craque Bebeto Gama dando visibilidade ao clube, toque refinado e sinônimo de qualidade. Justiça seja feita a ousadia da gestão anterior com seus erros e acertos, mas para época foi uma grande contratação junto com Túlio fora o marketing bem sucedido. Além disso, em outra ação de risco foi a contração do sérvio Dejan Petković que brilhou vestindo as cores do rubro negro baiano.
Foto reprodução/Internet |
É preciso arriscar e buscar um diferencial. Se não é possível concorrer com os grandes clubes do futebol brasileiro e suas receitas consolidadas que se busquem novos valores nas praças alternativas. Que se faça uma trabalho de busca de jogadores qualificados e que estejam dispostos a fazer parte de um projeto de conquista de um título de expressão nacional.
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Por não ousar e qualificar a equipe deixamos de conquistar uma Copa do Brasil. Em 2013 o elenco foi montado durante a competição e a baixo custo ficamos no quase lá. Foi mantido a base para essa temporada e iniciamos com a soberba em achar que somente com a base seria suficiente para nesse primeiro semestre conquistar o baianinho e a copa do nordeste já ficou para trás.
Um título não vem por acaso e nem por simples merecimento. A conquista acontece como sendo o fruto ou o resultado de um trabalho profissional em todos os níveis. São nos detalhes que uma gestão competente organiza, planeja e trabalha diuturnamente na busca dos seus objetivos e conquistas dentro e fora das quatro linhas.
O sucesso só vem à frente do trabalho no dicionário. Vamos deixar de desculpas ou buscar subterfúgios em pré temporada e a letargia em campo para justificar derrotas humilhantes e empates decepcionantes.
Se essa atual diretoria não mudar essa filosofia de contratações medianas e tentar jogar para os garotos da base a responsabilidade dentro de campo, certamente não teremos grandes conquistas significativas, pois futebol profissional é coisa séria e o mercado não tem espaço para amadores.
Se essa atual diretoria não mudar essa filosofia de contratações medianas e tentar jogar para os garotos da base a responsabilidade dentro de campo, certamente não teremos grandes conquistas significativas, pois futebol profissional é coisa séria e o mercado não tem espaço para amadores.
Belo texto, mas a contratação de Souza foi ousada tbm por um ponto de vista kkk
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