Incoerências de um planejamento rubro negro

Foto reprodução/Internet
Como bem disse o saudoso Valdir Pereira, o Didi : " treino é treino e jogo é jogo" e só se adquire ritmo de jogo atuando dentro das quatro linhas. O Vitória de Ney Franco que não vem repetindo as boas atuações da temporada passada vai a campo nesse domingo sem Juan vetado pelo departamento médico e a comissão técnica decidiu não relacionar o atacante Souza para a partida desse domingo.

Uma vitória no clássico irá tornar secundário esse detalhe pré jogo e ainda será analisado como decisão acertada em não relacionar o atacante. Porém, uma atuação abaixo da crítica, assim como aconteceu no último BAVI, certamente será lembrado esse excesso de precaução pelo lado rubro negro.

Contrariando boa parte da torcida o diretor de futebol Raimundo Queiroz, trabalhou bem  nos bastidores e convenceu a todos que a contratação do polêmico Souza seria interessante. Uma vez que o planejamento adotado pelo clube de apagar incêndios durante a disputa das competições não permite ousar em contratar um goleador de peso e referência. Cabe lembrar que após a cada tropeço temos o anúncio ou a especulação da vinda de algum jogador para mudar o foco da situação.

A bola da vez agora é Leandro Euzébio e conforme de costume será veementemente negado e só confirmado após os exames médicos.  

Vida que segue, o jogador chegou motivado e logo nas suas primeiras declarações manifestou o desejo em atuar contra seu ex-clube. Treinando desde o dia 03 de março a informação para não relacionar o atleta dada pelo preparador físico Alexandre Lopes foi a seguinte : “prepará-lo melhor fisicamente para o primeiro jogo das semifinais”.

Resta saber se decorridos todo esse tempo de preparação física será que o jogador não teria condições de atuar por pelo menos 30 minutos e taticamente prender a marcação da zaga adversária ?

Somente vamos saber se a decisão foi acertada domingo à noite após o apito de Manoel Lopo Garrido árbitro escalado para essa partida. O bem da verdade é que os créditos de Ney Franco estão acabando, para alguns mais exigentes já terminaram há muito tempo, seja por falta de opções de jogadores qualificados em cumprir funções táticas, contusões ou ainda decorrente as oscilações previsíveis no futebol. 

O Vitória de 2014 perdeu sua identidade e time não vem jogando um bom futebol. A cozinha rubro negra conforme é conhecida o setor defensivo sofre constantes alterações e não fica um jogo se quer sem tomar gol . Na Copa do Nordeste assistiu o time do Ceará fazer o que quis na partida e foi eliminado.

Mais do que vencer o clássico é ter uma atuação convincente, pois se assim o fizer a vitória será uma consequência. O adversário tecnicamente é inferior ao elenco do ano passado, porém as justificativas conhecidas tais como : " não jogamos bem", "pedimos desculpas ao torcedor" ou " não entramos focados" não cabem mais se o clube almeja uma temporada competitiva nesse ano.

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