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| Foto reprodução/Internet |
O principal responsável por essa campanha pífia do EC Vitória no primeiro semestre de 2014 deve ser creditado ao diretor de futebol Raimundo Queiroz. Pessoa de confiança da presidência coube a ele a função de renovação da comissão técnica e da maioria dos jogadores que deram certo na temporada passada.
Além disso, faz parte das suas atribuições pesquisar, analisar e contratar peças de reposições de qualidade para repor os possíveis jogadores negociados e que não tiveram seus contratos renovados. Do elenco do ano passado não ficaram no rubro negro : Kadu, Victor Ramos, Renato Cajá, Maxi Biancucchi como principais jogadores do time titular. Mas, tivemos ainda as saídas de Deola, Fernando Miguel, David Braz, Fabrício, Renato Santos, Reniê, Edson Magal, Elizeu, Luís Alberto, Michel , Daniel Borges, Camacho, Vander, Alemão e Pedro Oldoni.
Alguns erros outros acertos e já em 2013 alguns jogadores de qualidade questionável para disputa de um Campeonato Brasileiro que por característica é e sempre será iminentemente competitivo.
Para a temporada 2014 enxugou-se o elenco, repatriou-se alguns jogadores como Willie e Arthur Maia e buscou-se na base algumas soluções para composição do elenco na disputa das competições regionais no primeiro semestre. Em termos de contratações o Sr. Raimundo Queiroz trouxe como peças de reposição : Dão, Rodrigo Defendi, Jonathan Ferrari, Lucas Zen e mais recentemente Hugo e Souza.
Antes mesmo da contusão de Escudero o Vitória já necessitava no elenco a contratação de um camisa 10 experiente para junto com o meia argentino dividir a responsabilidade de criação com qualidade no meio de campo rubro negro. A fórmula que não é mágica é mesclar a juventude com jogadores que possam dar um equilíbrio na equipe. Além dos garotos da base o Sr. Raimundo Queiroz juntamente com a presidência não se mobilizaram para trazer pelo menos 02 volantes de forte marcação.
Em síntese, incompetência e morosidade nas contratações. Receita de série A, patrocinadores master e questões do passivo do clube já deveriam ter sido resolvidos e negociadas, pois o grande discurso da atual gestão é a "política pés no chão" e acrescento o elenco em segundo plano.
Para aqueles megalomaníacos que só visualizam o sucesso no futebol com grandes receitas temos a ousadia de um Atlético MG que chegou lá e sagrou-se campeão de uma libertadores. Agora numa ação de marketing contratou o experiente jogador francês Anelka. Se achou exagero no galo mineiro, temos o Atlético PR que já conquistou um brasileiro e agora com todos os esforços está finalizando a construção da sua arena particular. Outro exemplos de times com conquistas significativas na Copa do Brasil : Juventude (1999), Santo André (2004), Paulista (2005), Sport (2008). Demonstrando que é possível chegar a conquistas significativas desde que tenha profissionais competentes e focados na conquista de títulos.
Se conseguir sagrar-se campeão no próximo domingo contra o limitado rival não vai apagar a incompetência nas contratações, pois a disputa regional é tecnicamente fraquíssima e as derrotas tem que ser maximizadas e as vitórias minimizadas, pois campeonato baiano tem pouco a acrescentar no cenário nacional.
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