Eduardo Martins/ Ag. A Tarde
Previsível, vulnerável e sem identidade assim se transformou o Vitória em 2014 na era Carlos Falcão. Mesmo com as melhores intenções de acertar, o mandatário rubro negro voltou a cometer conhecidas falhas no planejamento e o primeiro semestre do clube foi totalmente perdido.
Previsível, vulnerável e sem identidade assim se transformou o Vitória em 2014 na era Carlos Falcão. Mesmo com as melhores intenções de acertar, o mandatário rubro negro voltou a cometer conhecidas falhas no planejamento e o primeiro semestre do clube foi totalmente perdido.
A política pés no chão e o time em segundo plano protagonizou mais um vexame com a desclassificação prematura para o desconhecido J.Malucelli. Mais eficiente o time do Paraná segue na Copa do Brasil depois de vencer o Vitória em cobrança de penalidades máximas.
Por mais crédito que tenha o atacante Dinei com a torcida não se pode desperdiçar uma cobrança quando o que mais se esperava dele era que tivesse competência e tranquilidade para fazer o que todos esperam de um centro avante, que é colocar a bola na rede.
Entra na conta de Carlos Falcão a responsabilidade de avalizar as contratações pífias e amadoras de Raimundo Queiroz cujo legado deixado foi a desclassificação vergonhosa na Copa do Nordeste para o Ceará, perda do Campeonato Baiano para o rival e agora a eliminação da Copa do Brasil.
Na temporada 2013 em que o time surpreendentemente deu liga e ficou na quase conquista da vaga para a libertadores já havia uma necessidade de fortalecer o elenco.
Como o futebol é negócio tivemos algumas situações inevitáveis e assim deixaram o time : Deola, Gabriel Paulista, Victor Ramos, Kadu, Renato Cajá, Maxi Biancucchi entre outros. Por circunstâncias do futebol aconteceu a grave contusão do meia Escudero e a situação de qualidade técnica do elenco se agravou. O planejamento realizado pelo departamento de futebol transferiu para a divisão de base a responsabilidade de termos um formação competitiva para essa temporada. E aí residiu o grande erro dessa gestão onde os resultados dentro das quatro linhas comprovam isso.
Com sucessivos erros e contratações abaixo do esperado restou ao treinador Ney Franco utilizar os jogadores disponíveis no elenco e recorrer as divisões de base. Apesar de ter um grau de responsabilidade menor por esse desempenho abaixo da crítica seu grande pecado é não ter tido a habilidade de reconhecer as limitações e montar um esquema tático compacto e menos kamikase. Em alguns momentos mais vale jogar feio e obter os resultados do que manter uma filosofia ofensiva e ser derrotado constantemente sem atingir seus objetivos.
Campeonato Brasileiro é lutar para não cair, pois objetivos maiores somente com um elenco de qualidade. Muito trabalho para o atual diretor de futebol Felipe Ximenes que tem a missão de resolver a situação dos Lucas Zen, Defendi e Ferrari da vida e ter a criatividade para com poucos recursos trazer jogadores que queiram brilhar e trazer dias melhores ao treinador Ney Franco. De mito virou vitima e agora respinga na comissão técnica a incompetência de uma gestão amadora.
Foto reprodução/Internet |
Em mais um retrato da nossa sociedade violenta em que vivemos foi assassinado em condições ainda não esclarecidas Lucas dos Santos Lima, 35 anos, mais conhecido como Lucas Chapolin Líder da Torcida Uniformizada Os Imbatíveis (TUI). Sempre presente nos jogos do leão era o grande responsável por ditar o ritmo da torcida e protagonizar momentos de grande alegria e emoção.
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