Protagonistas de mais um vexame rubro negro

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E o troféu em homenagem ao destacado jornalista José Raimundo e ilustre rubro negro foi entregue ao rival Bahia que foi mais competente e nos últimos clássicos superou o previsível Vitória de Ney Franco. Para não criar um bode expiatório pelo baixo nível técnico e tático rubro negro tem que se creditar uma parcela significativa por esse vexame no primeiro semestre ao diretor de futebol Raimundo Queiroz.

No que é de responsabilidade da comissão técnica do  treinador rubro negro apenas no último confronto com o rival que adotou uma formação mais cautelosa e menos kamikase. Como já dizia o mestre Evaristo de Macedo : " menino ganha de menino" e a soberba rubro negra liderada pelo Sr. Raimundo Queiroz teve a pretensão de considerar que algumas contratações pontuais e de qualidade questionável seriam suficientes para disputar a Copa do Nordeste e Campeonato Baiano, transferindo para os garotos da base a responsabilidade da formação de uma equipe competitiva.

Amadores colocados para dirigir um futebol profissional e que não tiveram a competência de contratar peças de reposição à altura de Gabriel Paulista, Victor Ramos, Kadu, os contestados Renato Cajá e Michel além de Maxi Biancucchi que enquanto esteve em campo e jogou em alto nível era um jogador diferenciado.

Guardada as devidas proporções e que o torcedor mais crítico entenda que as receitas quando bem utilizadas podem sim formar uma equipe competitiva é só olhar o exemplo do Ituano do técnico Doriva que desbancou Palmeiras e Santos e sagrou-se campeão.

Trazendo para nossa disputa regional inicia-se o ano carregando consigo a desculpa da pré temporada, apesar de manter uma base do ano passado. Sem qualificar a equipe repetiu o vexame na Copa do Nordeste contra o Ceará. Pelo baianinho de nível técnico questionável um adversário desesperado e limitado monta um esquema tático extremamente defensivo e na primeira partida no Pituaçu ganha uma sobre vida com um empate. Duas partidas na Arena Fonte Nova com o mesmo esquema defensivo e Ney Franco não muda a postura e toma um previsível nó tático. Na partida de hoje em que mesclou a equipe colocando Neto Coruja para marcar no meio de campo, deixou Mansur no banco e a visibilidade de venda do jogador ficou em segundo plano o time se não foi excepcional ao menos não perdeu a partida. 

Enfim, para salvar o semestre só resta a Copa do Brasil em que o Vitória sofreu para empatar com desconhecido J. Malucelli.  Em toda derrota a carta na manga do anúncio de uma contratação para desviar o foco. Dessa vez a bola da vez é o atacante Caio do Internacional que se fosse uma sumidade estaria atuando no time profissional.

Com relação a Raimundo Queiroz em se confirmando a sua demissão não faltará mercado, pois seu time do coração o Goiás com a perda do campeonato vai estar de portas abertas para ele e por lá ele sabe contratar jogador de qualidade.

A torcida rubro negra de longe é ingênua e quando o assunto é senso crítico jamais deve ser subestimada. Os garotos da base devem ser preservados e futebol profissional não deve ser administrados dessa maneira. Diretor de futebol infeliz nas contratações e setor de inteligência que ainda não disse para o que veio. Fora das quatro linhas problemas com a receita do patrocinador master. Final dos regionais e não fecharam com nenhuma revelação. Resumo da ópera ? Se continuar nessa perspectiva teremos sérios problemas na disputa da temporada 2014.