Foto: Lúcio Távora | Ag. A TARDE
Na partida em que marcou a de número 600 em que o Vitória oficialmente entrou em campo, mais uma vez o time decepcionou. Tendo pouco tempo para trabalhar a equipe o auxiliar técnico Eder Bastos resolver arriscar. Optou por uma formação audaciosa apostando em Willian Henrique no ataque com Dinei e Caio e Juan na lateral esquerda no lugar de Euller. No meio campo Neto Coruja assumiu a vaga no lugar de Cáceres atuando ao lado de Adriano e Luis Aguiar.
Como esperado a equipe do Figueirense veio a Salvador com esquema fechado e de forte marcação esperando a chamada "uma bola" para tentar arrancar mais 03 pontos jogando fora de casa.
O que se viu em campo foi uma equipe com um melhor toque de bola, girando essa bola de uma lado para outro, mas sem criar reais chances de gols que levassem perigo a meta do goleiro Tiago Volpi. A melhor chance do rubro negro foi um chute de fora da área do atacante Caio e mais nada. Muito pouco para quem jogava em casa em busca de uma reabilitação.
Foto reprodução / Internet
Para etapa complementar uma das poucas esperanças que o torcedor rubro negro tem para essa equipe confirmou seu retorno. O maestro Escudero entrou no lugar de Willian Henrique que pouco produziu e foi substituído no intervalo. Apesar da inatividade mostrou a qualidade no passe e toque refinado na bola. Nas oportunidades que teve não decepcionou e foi uma das poucas coisas boas que foi possível ver em campo.
Mais uma atuação de muita transpiração e pouca inspiração. Falta brio, garra e vontade de vencer . O discurso na teoria está bem ensaiado a cada vexame, mas dentro das quatro linhas um futebol burocrático e sem brilho.
Em mais um passe errado Adriano, que vinha jogando bem, toca uma bola na fogueira para Neto Coruja que tenta afastar a bola. Toque rápido na área e a tão falada uma bola do figueira veio e Everaldo bateu na saída do goleiro Roberto Fernández que nada pode fazer.
Foto reprodução / Internet
Como nada pode ser tão ruim que não possa piorar. Em um cruzamento de Luís Aguiar o zagueiro tentou tirar a bola, mas ela tocou em seu braço tirando a trajetória da bola. Penalty para o Vitória. E como algumas coisas no Vitória são inusitadas, Juan que voltava de um período de afastamento por conta de uma contusão e ainda readquirindo ritmo de jogo bate com preciosismo a penalidade máxima e joga para fora a chance do empate.
Opinião Pauta Esportiva: o futebol profissional não perdoa amadorismo. O Vitória está colhendo os frutos do seu "planejamento" desastroso de 2014. A lanterna da competição é o reflexo de um ano que começou com a soberba em achar que as divisões de base serão suficientes para a disputa do Campeonato Baiano e Copa do Nordeste. Como se não bastasse o fiasco nessas competições veio a vergonhosa eliminação na Copa do Brasil para o desconhecido J.Malucelli. Campeonato Brasileiro inicia e as contrações somente chegaram durante o intervalo para a Copa do Mundo. Nesse período tivemos a mudança de 03 diretores de futebol e pela terceira vez a mudança no comando técnico da equipe.
Com exceção de Escudero , o Vitória não tem um grande nome na equipe. Em campo um time com jogadores medianos que burocraticamente tocam a bola para os lados e não tem verticalidade e objetividade na busca pela vitória.
Vitória 0 x 1 Figueirense - 17ª rodada do Brasileirão 2014
Data: 24/8/2014, 16h
Local: Barradão, em Salvador
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ-FIFA)
Assistentes: Janette Mara Arcanjo (MG-FIFA) e Luiz Claudio Regazone (RJ-ASP-FIFA)
Vitória: Wilson (Roberto Fernández); Nino, Roger Carvalho, Kadu e Juan; Adriano (Marcos Júnior), Luís Aguiar, Neto Coruja e Caio; Dinei e William Henrique (Escudero). Técnico (auxiliar) - Éder Bastos
Figueirense: Tiago Volpi; Leandro Silva, Thiago Heleno, Marquinhos e Roberto Cereceda; Luan (Paulo Roberto), Rivaldo, Marco Antonio e Giovanni Augusto; Clayton (Nirley) e Marcão (Everaldo). Técnico - Argel Fucks.
|
Comentários
Postar um comentário