Clima tenso marca treinamento no Fazendão

Dois meses de salários atrasados vira pauta de reunião

Antes de iniciar o treinamento, na manhã desta terça-feira (07), no Fazendão, os  jogadores se reuniram com o diretor de futebol, Rodrigo Pastana, para cobrar uma posição do clube referente aos salários atrasados. Adaílton e Lincoln, dois dos mais experientes da equipe, falaram em nome do grupo e não pouparam gesticulações. A reunião foi finalizada sem exaltações e quando perguntado sobre a questão financeira do clube, Pastana foi direto ao ponto. Explicou que há 15 dias foi feito um acordo, com o grupo, que envolvia alguns jogos e os atletas cumpriram sua parte, mas restava ao clube honrar o trato.

- Estávamos conversando sobre a parte financeira, alguns problemas que não se revolvem da noite para o dia. Os problemas devem ser sanados em 20 dias. Precisávamos passar um posicionamento, e ele foi passado por mim - disse Pastana.

O que a torcida espera é que esse problema financeiro seja resolvido rápido, para que o destino do Bahia não seja triste no final do campeonato. Não seria a primeira vez que um clube enfrentaria o rebaixamento para a Série B do Brasileirão graças aos salários atrasados.

Jogadores cobram salários atrasados. 
(Foto: Jayme Brandão/ Divulgação/ EC Bahia)

 Entre tapas e beijos

O atacante Henrique e o volante Feijão se desentenderam, durante o coletivo. Após uma entrada mais ríspida do volante, houve discussão e o "empurra-empurra". O técnico Gilson Kleina, retirou os dois do treinamento. Na beira do gramado, com direito a conversas ao "pé do ouvido," os  jogadores se entenderam e trocaram abraços e tapinhas nas costas. Depois da demonstração pública de afeto, ambos foram reintegrados aos trabalhos.


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