Pior
mandante do Brasileirão 2017, o Vitória tem mais uma partida decisiva na noite
desta quinta-feira, contra o também pressionado Atlético (PR), no Barradão, na
luta para se afastar da incomoda zona da confusão, conforme batizada pelo
“profexô” Vanderlei Luxemburgo. Dentro do seu santuário o torcedo rubro negro
somente saiu satisfeito contra o Atlético (MG) no primeiro turno e a Ponte
Preta já na era Vagner Mancini na sua segunda partida sob seu comando.
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Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória
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O último
triunfo dentro de casa aconteceu no dia 02 de agosto contra a Macaca e de lá
para cá o jejum já chega a 79 dias que os comandados de Vagner Mancini não sabe
o que é vencer em casa. Sem conseguir repetir o bom desempenho atuando longe de
Salvador, o Leão foi presa fácil ao acumular tropeços contra Avaí, Fluminense
(RJ), São Paulo e Sport de Recife.
Por conta
dessa oscilação de desempenho, surge a pergunta: Por que o Vitória que
surpreende a todos fora de casa tem apresentações decepcionantes quando joga no
Barradão? Na avaliação de muitos especialistas, a necessidade de propor o jogo
ou a estratégia do adversário em adotar uma postura reativa tem dificultado as
ações dos mandantes e principalmente do Vitória.
A fórmula,
que não é mágica, Mancini já tem, basta adotar o mesmo sistema de jogo
eficiente, compacto com a aproximação das linhas e explorando os contra-ataques
que as chances de conquistar os três pontos serão maiores. O próprio Murici
Ramalho, após a partida contra o Santos, deu a dica ao ser questionado durante
o programa Bem Amigos com Galvão Bueno: “Time que não vence em casa precisa
mudar e seria o caso do Vitória esperar um pouco mais o adversário para ter os
espaços necessários para sair em velocidade”, afirmou.
Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória
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Para não
ficar no discurso simplista, Mancini tem alguns desafios por conta do
planejamento pífio da atual diretoria que reflete dentro das quatro linhas. Com
limitações no elenco, a equipe sente a falta de Kanu por contusão o que obriga
a recuar Ramon para a zaga. Essa situação obriga o treinador a recuar Uillian
Correia e reduz a possibilidade de chegar no ataque como elemento surpresa.
Mancini
conseguiu encontrar uma formação que torna o Vitória uma equipe extremamente
perigosa e competitiva fora de casa. Setor defensivo bem postado em campo,
rapidez pelas laterais do campo e um trio de ataque difícil de parar quando
saem em velocidade.
Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória
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Em momentos
de reposição de jogador na segunda etapa as opções que dão resultado são
pontuais, como André Lima, Danilinho e Patric. Outros como Cleiton Xavier e
Carlos Eduardo pouco contribuem e até conseguem levar cartão amarelo nos poucos
minutos em campo, por que será? Para a partida de hoje vale a fé do torcedor
rubro negro, superstição e muito sal grosso para afastar a síndrome do Barradão
e conquistar os três pontos.
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